Alguém, Garanto, se apressará em defender tal empresa, dizendo que me escondo por detrás do anonimato, por medo ou qualquer outro receio que lhes vier a mente. Não nego, que não foram poucas as ameaças a minha pessoa e, por isso mesmo, escrevo de maneira velada, sem me expor e sem declarar abertamente a que empresa me refiro, embora não baste mais do que duas palavras para compreender a quem este blog se destina.
Sobre a questão do anonimato, quero lembrar da passagem da Ódisséia de Homero, na qual Ulysses, por medo do antropófago caolho Polifemo, nega sua identidade, afirmando ao monstro que NINGUÉM é o seu nome. Pois bem, hoje meu nome será ninguém, ou melhor serão muitos nomes, que desde que entraram na empresa vêem sua saúde debilitada, avolumam-se em atestados, pressionados por supervisores semi-analfabetos, esses pobres coitados que esquecem-se da massa que vieram, ou melhor permanecem, pois também pouco ou nada são para empresa. "Ninguém" é aqui todas as centenas de "associados" de uma tal empresa rede, cuja única rede tecida é a da aranha que prende as pessoas com a única função de sugá-las e jogá-las em seguida exangues pelas ruas da cidade.
E QUEM É O POLIFEMO A QUE ME REFIRO? Trata-se de uma gigante do TELEMARKETING, que se apregoa a melhor ou mais moderna já nem me lembro mais da América Latina, mas que não demora a virar as costas a seus funcionários tão logo precisem dela. Tal empresa não se envergonhou em expôr na última convenção seus resultados recordes apregoados pouco depois de anunciar um almento mísero de salário e de se negar a pagar o devido retroativo a que deveríamos ter direito.
Tal Polimo telemarketeiro, gigante de um olho só, que apenas enxerga seus lucros, teve a audácia de mudar o PRÊMIO POR PARTICIPAÇÃO nos resultados, diminuindo em grande parte a comissão, que diga-se de passagem é baixíssima, dos seus funcionários. Essa mesma empresa, resolveu tomar como critério a participação na exigida NR17, o problema é que essa mesma empresa deixa os funcionários muito mais de 6 meses, como a lei exige, sem participar do programa. E o pior, quem está na empresa há mais tempo, irá lembrar-se bem de como o treinamento da NR17 era organizado há alguns anos. Hoje, ao contrário, uma única pessoa, sem formação especifica, inicia o treinamento as 8:40 e termina às 11:00 horas no máximo, sem passar todos os procedimento e os quais ela se aventura em passar, passa-os de qualquer maneira, já que ela mesma diz que não tem o preparo devido. Vergonhoso, não fosse o mínimo que se vê ali.
Por fim, alguém poderia dizer: insatisfeitos? Procurem o sindicato e o Ministério do Trabalho. Porém ambas as instituições passam-se hoje por nós como meros coadjuvantes, figurantes de luxo, nessa relação trabalhador-empresa. Por tanto, companheiros de teleatendimento tudo dependerá apenas de nós mesmos para mudarmos essa situação: TELEATENDENTES DE TODA UBERLÂNDIA, UNI-VOS.